Muitas pessoas treinam com frequência, alimentam-se bem e tomam suplementação adequada, mas ainda assim não atingem os resultados sonhados. A hipótese mais provável para que isso ocorra são os erros que passam despercebidos. Mesmo atletas experientes podem errar e é por isso que todos têm um treinador, além de acompanhamento médico e nutricional.
Conheça os 10 erros mais frequentes em um programa de treinamento, para poder evitá-los e otimizar seu treino para alcançar os melhores resultados:
1. Não estabelecer um objetivo:
Muitas pessoas treinam todos os dias, mas não se preocupam em estabelecer metas. Se o objetivo for aumentar a carga dos exercícios ou o número de repetições, procure diminuir o tempo para percorrer a mesma distância na corrida ou aumentar a distância percorrida. Estes objetivos, além de motivá-lo a vencer desafios, otimizarão seu treinamento. Cronômetros emonitores cardíacos são excelentes para acompanhar seu treinamento aeróbico;
2. Dar mais importância à quantidade do que à qualidade:
Mais não significa melhor. O melhor é executar o exercício obedecendo à postura e ao ritmo corretos. Se não estiver seguro quanto à correta execução de um exercício, dedique-se a isso antes de aumentar a carga ou o número de repetições. Se você treina na academia, peça ajuda profissional. Se realiza sua série em casa, fique atento. Se possível, coloque os aparelhos e acessórios de ginástica de frente para um espelho. Mesmo malhando em casa, é necessário ter um plano completo e personalizado de exercícios.
3. Achar que o exercício só funciona quando causa dor:
Se você está sentindo dor, isto é sinal de que seus músculos estão em estado de recuperação. Não treine com eles doloridos. Alguns suplementos auxiliam os músculos nesta recuperação, que ocorre durante o repouso. Repouso não significa descanso absoluto: aproveite para trabalhar outros grupos musculares.
4. Treinar com dor:
A dor é um sinal de que alguma coisa está errada. Fique atento e, se você tiver uma dor que demore a passar, procure um médico. Além das dores musculares, algumas pessoas sofrem de dores nas articulações. Mas, se as articulações doerem durante o treinamento, pare imediatamente e aplique gelo na região. Uma dica legal é ter sempre em mãos uma bolsa términa de frio instantâneo. Dessa forma, não é necessário esperar chegar em casa para botar gelo. Sabe-se que quanto mais cedo aplicar o frio após uma contusão, melhor. Se não melhorar, consulte um especialista.
5. Utilizar carga inadequada:
A carga utilizada no exercício é um fator essencial, mas não é a única coisa deve ser considerada. Muitas pessoas aumentam a carga de forma inadequada e acabam por reduzir a amplitude do movimento ou pedir a ajuda de alguém para finalizar as repetições. A carga ideal é aquela que permite que você faça exatamente o número de repetições propostas na sua série, ou seja, depois da última repetição, você não deve conseguir fazer mais nenhuma. Uma dica interessante é fazer uso de faixas para pegada. Muitas vezes a pessoa pára de fazer um exercício porque o músculo do antebraço cansou e não o músculo que a pessoa deseja de fato trabalhar. Com elas dá para fazer umas 3 ou 4 repetições a mais.
6. Focar em apenas alguns músculos:
Em geral, mulheres dão preferência aos membros inferiores e homens, aos membros superiores. Para um corpo harmonioso é importante trabalhar todos os grupamentos musculares. Ainda que determinados músculos não respondam ao treinamento como você gostaria, é importante manter o estímulo. Assim eles ficarão firmes, e isso certamente é uma conquista importante.
7. Pouca diversidade de exercícios:
Não existe um programa de exercícios capaz de gerar benefícios para sempre. É importante diversificar e alterar sua série periodicamente. A eficiência de um programa depende do grau de desafio que ele representa. Sempre que seu corpo se adapta a um programa de exercícios, seu rendimento diminui. Além disso, concentrar os esforços sempre nos mesmos músculos aumenta o risco de lesões.
8. Falta de continuidade:
Se variar é importante, respeitar a série prescrita também é. Se a cada semana seu programa de treinamento é alterado, não há progresso. Seus esforços vão se concentrar na correta execução dos movimentos e não no aumento da força. O ideal é tentar fazer modificações na série a cada quinzena ou a cada 4 semanas, no máximo. Assim, dá para aumentar o número de repetições, a carga ou alterar o ritmo de execução. A cada três meses, mude de série.
9. Execução errada:
Se o exercício estiver sendo executado de forma correta, você vai sentir o esforço no músculo que está sendo trabalhado, mas não vai sentir nenhuma dor nem desconforto na articulação correspondente. Seu movimento deve ser consistente e preciso a cada repetição. Caso isso não aconteça, diminua a carga. Cada repetição será uma forma de aperfeiçoar a execução até que você consiga aumentar o peso.
10. Muito exercício aeróbico:
Sessões longas aumentam as chances do organismo converter seus músculos em energia. Isso diminui sua massa magra e, consequentemente, seu metabolismo desacelera. Então, use os aparelhos aeróbicos, mas não abuse: o excesso acaba por ter efeito contrário ao esperado.
Fonte:http://www.corpoperfeito.com.br/artigo/visualizacaoartigo.aspx?idartigo=80
Há um mês, Netinho entrava em uma história que se tornaria dramática. Internado com forte dor abdominal, em função de uma hemorragia no fígado, o cantor ouviu dos médicos que seu quadro pode ter sido provocado pelo uso de anabolizantes. Como ele, muitos jovens arriscam a saúde para ver os músculos crescerem mais rápido.
Considerados inimigos da saúde, os anabolizantes são proibidos no Brasil. Em contraponto, surgiram — e estão cada vez mais em alta — os suplementos alimentares, que auxiliam os atletas a terem melhores rendimentos.
É preciso diferenciar. Os suplementos são compostos orgânicos, normalmente com origem vegetal, que inserem substâncias alimentares no organismo. Os anabolizantes injetam hormônios diretamente na pessoa. A manipulação de hormônios é proibida no país — explica a nutricionista Maira Andrade.
Os suplementos alimentares são divididos em quatro categorias principais: hipercalóricos, hiperproteicos, energéticos e termogênicos. E têm como finalidade, respectivamente, engordar, aumentar massa, ganhar energia e emagrecer. Apesar da ampla utilização, há médicos que contestam seu uso.
Um indivíduo saudável não precisa de suplementação, basta uma dieta acompanhada por um profissional — explica o chefe do serviço de nutrologia do Hospital Universitário da UFRJ, José Egídio Paulo de Oliveira.
O nutrólogo ressalta que o uso desses suplementos, mesmo liberados no Brasil, não exclui nenhum paciente do risco de efeitos colaterais. Do outro lado, Maira, que acredita no uso dos suplementos, também adverte: Qualquer um deles só deve ser usado após consulta médica. Apenas um nutricionista sabe indicar qual é o mais indicado.
Entenda o que é cada produto:
Aminoácidos: São os blocos de construção das proteínas. Sem elas, o corpo humano não pode crescer tecido muscular. Auxiliam na manutenção da massa magra.
Glutamina: É um tipo de aminoácido que já existe na musculatura. Quando o músculo é muito trabalhado, tira energia da glutamina, perdendo massa. O suplemento ajuda na preservação da massa, no aumento da imunidade e na função intestinal.
Termogênicos: Prometem acelerar o metabolismo, queimando gorduras. A maioria contém cafeína, por isso, pode gerar taquicardia e insônia.
Creatina: É um tipo de proteína encontrado em alimentos de origem animal, como a carne vermelha. O suplemento promete mais força e energia, o que melhoraria o desempenho nos exercícios físicos. A creatina, entretanto, proporciona acúmulo de água no corpo e precisa ser ingerida com intervalos.
HGH: As ampolas de HGH, precursor do hormônio do crescimento, aumentam a massa magra em adultos, queimam gordura e definem a musculatura. Entretanto, em doses altas, pode levar ao diabetes, ao câncer, entre outros males. São chamados de precursores de hormônios sintéticos.
DMAA: Qualquer suplemento que tenha dimethylamylamine (DMAA) é proibido pela Anvisa. Esses produtos costumam prometer aumento de massa ou emagrecimento rápidos.
Anabolizantes: São os hormônios propriamente ditos. No Brasil, é proibida qualquer suplementação hormonal.